Símbolo da reação tricolor na reta final do Brasileiro de 2009, a faixa "Lutem até o fim" virou uma espécie de amuleto do time. Ela acompanhou não só a fuga heroica da degola como também a conquista do tri no ano seguinte. Vendo que a equipe, que tropeçou duas vezes na semana passada, precisa de apoio, Lauro Cernicchiaro, seu criador, quer reativá-la. Só que nesta quinta, às 21h, contra o Coritiba, ela não poderá estar na arquibancada do Engenhão.
— A faixa está proibida de entrar. Eles alegam que é preciso fazer um pedido para o Gepe (Grupamento Especial de Policiamento em Estádios). Eu envio a solicitação por e-mail, como manda o protocolo, e um oficial identificado como Cabo Vinícius sempre responde: "Negado" — explicou Lauro, que tem guardadas as mensagens.
Segundo o torcedor, que mora em Cabo Frio, a última vez em que conseguiu levar a faixa foi na partida contra o Arsenal-ARG, em fevereiro. Depois disso, tentou levá-la para os jogos contra Boca Juniors e Inter-RS, pela Libertadores, e nas finais do Estadual contra o Botafogo. A resposta foi sempre a mesma: "Negado".
— Entendo que tentem coibir faixas que incitam a violência. Mas a minha só pede empenho — defendeu-se.
Comandante do Gepe, o tenente-coronel Fiorentini disse desconhecer o problema. Ele confirmou que o Cabo Vinícius é o responsável por receber as solicitações e negou que a "Lutem até o fim" tenha sido proibida. Porém, o Jogo Extra teve acesso a um dos e-mails em que o pedido de Lauro foi negado.
— Até a faixa "Não vão nos ganhar no apito" nós liberamos, porque não liberaríamos essa? — indagou o tenente-coronel.
Professor de Educação Física, Lauro criou a faixa em 2009 quando pressentiu o risco de reviver o pesadelo do fim dos anos 1990 (uma série de rebaixamentos consecutivos). Jogo após jogo, ela pôde ser vista no Maracanã e chegou a virar tema de preleção do técnico Cuca. Ontem, ele levou a faixa às Laranjeiras para apoiar o time.
— Botei para ver se volta o espírito guerreiro e eles não deixam a peteca cair. Fiquei preocupado com os últimos jogos, porque transpareceu um pouco de acomodação de alguns jogadores.
Após três anos de sua criação, os autógrafos que a faixa recebeu estão desbotados. Mas a frase em verde e grená ainda é visível de longe. E inspira os jogadores.
— É só voltar a jogar aquele futebol dos 70% de aproveitamento que vamos ganhar — diz Lauro.
Leia mais: http://extra.globo.com/esporte/fluminense/fluminense-faixa-simbolica-da-arrancada-contra-rebaixamento-esta-vetada-no-engenhao-6520423.html#ixzz2AJUm09tT
— A faixa está proibida de entrar. Eles alegam que é preciso fazer um pedido para o Gepe (Grupamento Especial de Policiamento em Estádios). Eu envio a solicitação por e-mail, como manda o protocolo, e um oficial identificado como Cabo Vinícius sempre responde: "Negado" — explicou Lauro, que tem guardadas as mensagens.
Segundo o torcedor, que mora em Cabo Frio, a última vez em que conseguiu levar a faixa foi na partida contra o Arsenal-ARG, em fevereiro. Depois disso, tentou levá-la para os jogos contra Boca Juniors e Inter-RS, pela Libertadores, e nas finais do Estadual contra o Botafogo. A resposta foi sempre a mesma: "Negado".
— Entendo que tentem coibir faixas que incitam a violência. Mas a minha só pede empenho — defendeu-se.
Comandante do Gepe, o tenente-coronel Fiorentini disse desconhecer o problema. Ele confirmou que o Cabo Vinícius é o responsável por receber as solicitações e negou que a "Lutem até o fim" tenha sido proibida. Porém, o Jogo Extra teve acesso a um dos e-mails em que o pedido de Lauro foi negado.
— Até a faixa "Não vão nos ganhar no apito" nós liberamos, porque não liberaríamos essa? — indagou o tenente-coronel.
Professor de Educação Física, Lauro criou a faixa em 2009 quando pressentiu o risco de reviver o pesadelo do fim dos anos 1990 (uma série de rebaixamentos consecutivos). Jogo após jogo, ela pôde ser vista no Maracanã e chegou a virar tema de preleção do técnico Cuca. Ontem, ele levou a faixa às Laranjeiras para apoiar o time.
— Botei para ver se volta o espírito guerreiro e eles não deixam a peteca cair. Fiquei preocupado com os últimos jogos, porque transpareceu um pouco de acomodação de alguns jogadores.
Após três anos de sua criação, os autógrafos que a faixa recebeu estão desbotados. Mas a frase em verde e grená ainda é visível de longe. E inspira os jogadores.
— É só voltar a jogar aquele futebol dos 70% de aproveitamento que vamos ganhar — diz Lauro.
Leia mais: http://extra.globo.com/esporte/fluminense/fluminense-faixa-simbolica-da-arrancada-contra-rebaixamento-esta-vetada-no-engenhao-6520423.html#ixzz2AJUm09tT
Nenhum comentário:
Postar um comentário