Golaços, goleada e vaga na semifinal da Champions League. Isso tudo sem nem precisar fazer muito esforço. Tudo bem que o Apoel não tinha a força do Milan, triturado pelo Barcelona no dia anterior, mas o Real Madrid deixou claro, mais uma vez, na noite desta quarta-feira, no Santiago Bernabeu, que também não está distante do status de melhor time do mundo: 5 a 2 diante dos cipriotas do Apoel.
Kaká, com atuação de gala no primeiro tempo, foi um dos destaque da partida, ao lado de Cristiano Ronaldo e Di Maria. Cada um dos três marcou um golaço, com G maiúsculo, enquanto o próprio português, após cruzamento de Marcelo, e Callejón completaram o placar. Manduca e Solari descontaram para o time do Chipre, que teve a campanha histórica celebrada por sua fanática torcida, enlouquecida durante os 90 minutos.
Após os shows desta semana, Real e Barcelona seguem firme rumo a final dos sonhos no próximo dia 19 de maio, em Munique. Antes, porém, têm pedreiras pela frente. O time de José Mourinho encara o Bayern de Munique nos dia 17 (na Alemanha) e 25 deste mês. Já os catalães pegam o Chelsea, que bateu o Benfica por 2 a 1, em Londres, também nesta quarta, em confrontos no Stamford Bridge, dia 18, e no Camp Nou, dia 24.
Kaká bota primeiro tempo no bolso
Nem o mais otimista dos cipriotas seria capaz de apostar um euro sequer na classificação do Apoel para as semifinais. Tanto que os cerca de 3.500 torcedores que estiveram em Madri fizeram do Bernabeu mais um parque de diversões do que um lugar para torcer. Vestidos de Laranja, cantaram incrivelmente durante os 90 minutos como se não estivessem nem aí para o que acontecia em campo. E foi até melhor que tivesse sido assim.
Com a vantagem de três gols e com duas pedreiras pela frente na Liga Espanhola – Valencia, domingo, e Atlético de Madrid, quarta -, o Real Madrid entrou em campo com um time misto. Estratégia perfeita para descansar nomes como Özil, Benzema e Xabi Alonso, e dar graça a um jogo praticamente para cumprir tabela com quem precisava mostrar serviço. E entre esses jogadores, Kaká novamente foi quem roubou a cena.
Se nos 3 a 0 do Chipre o brasileiro teve poucos minutos para entrar e decidir, no Bernabéu ele entrou com todo o gás desde o minuto inicial. Uma prova disso foi a marcação pressão que exerceu na zaga do Apoel aos quatro minutos com roubada de bola que quase resultou em gol de Cristiano Ronaldo. Em um Real até certo ponto sonolento, Kaká e Marcelo foram os mais perigosos desde o início com boas jogadas pelo esquerdo de ataque.
E foi por ali que os merengues abriram o placar com CR7, aos 26. Um minuto após cabecear com perigo após cobrança de falta de Sahin, outro que teve boa participação, o português aproveitou cruzamento de Marcelo para escorar de joelho no segundo pau. Foi o sétimo gol em oito jogos na Champions League. Boa média, desde que não seja comparada a de Messi, artilheiro disparado com o dobro.
Participativo em tabelinhas ou jogadas individuais, Kaká por pouco não ampliou em belo chute aos 33. Três minutos depois, porém, não teve perdão. Em jogada idêntica a anterior, o camisa 8 dominou no bico área, ajeitou o corpo e chutou colocado, com extrema categoria, para acetar o ângulo de Pardo: golaço, que antes do grito natural de comemoração tirou um “Ohhhh” dos torcedores.
Ainda tinha tempo para mais na primeira etapa, mas o chute colocado do brasileiro após tabelinha com Cristiano Ronaldo acertou a trave, aos 40. Na arquibancada, os torcedores do Real se divertiam com a boa atuação e não aproveitavam para provocar o rival Barcelona cantando: “Olelê, olalá, ser de Barça é ser anormal”.
Golaços de Di Maria e CR7 garantem goleada
Com a classificação garantida, o Real colocou o pé definitivamente no freio no segundo tempo. Já na volta do intervalo, Mourinho sacou Marcelo para entrada de Callejón, o que acabou atrapalhando também as ações de Kaká. O Apoel, por outro lado, deixou de lado o excesso de preocupação ofensiva dos três tempos anteriores do confronto e tentou começar a jogar. Deu certo.
Enquanto o Madrid dependia muito de Cristiano Ronaldo e de Kaká, que arriscava bastante de fora da área, os cipriotas descobriam o campo de ataque aos poucos. Até que aos 20 conseguiu um inesperado gol no Bernabeu graças a uma triangulação entre brasileiro. Marcinho fez boa jogada no meio e serviu Aílton, que, de primeira, descolou um lindo passe para Manduca dominar na entrada da área e tocar na saída de Casillas.Foi o quarto gol do atacante que começou a carreira no Grêmio, mas nunca jogou no Brasil, na Champions League.
O lance deu confiança ao Apoel, que se vestiu de ousadia e se mandou para o ataque. Pouco depois, Kaká, o genérico zagueiro brasileiro, por pouco não empatou, assim como Charalambides em jogada individual. O sonho dos cipriotas, no entanto, durou poucos minutos, e Cristiano Ronaldo foi o responsável por trazê-los de volta a realidade.
Aos 30, o português cobrou com extrema perfeição falta do lado esquerdo do campo e acertou o ângulo para fazer 3 a 1. Em seguida, outro personagem merengue entrou em ação: Angel Di Maria. Com um lindo e longo lançamento, achou Callejón na entrada da área. O xodó da torcida do Real cortou para o meio e chutou seco para ampliar.
A partida, que era sonolenta no começo da segunda etapa, entrou em ritmo acelerado. Passaram somente dois minutos até que o Apoel marcasse mais uma vez. Adorno invadiu a área em velocidade e foi desarmado por Varane. A arbitragem marcou pênalti que Solari, debaixo de muita vaia, converteu.
Não dava para respirar e como se fosse marcado no relógio mais dois minutos se passaram novamente para mais um gol. E que golaço! De volta de lesão, Di María parecia querer mostrar a Mourinho que a briga por uma vaga com Kaká e Ozil será em alto nível e fez uma pintura. Com um toque sutil, encobriu Pardo da entrada da área e fechou o placar: 5 a 2. Se o Barça de Messi, Xavi e Iniesta encanta, Kaká, Di Maria e Cristiano Ronaldo mostraram mais uma vez que o Real não quer ficar para trás.
Kaká, com atuação de gala no primeiro tempo, foi um dos destaque da partida, ao lado de Cristiano Ronaldo e Di Maria. Cada um dos três marcou um golaço, com G maiúsculo, enquanto o próprio português, após cruzamento de Marcelo, e Callejón completaram o placar. Manduca e Solari descontaram para o time do Chipre, que teve a campanha histórica celebrada por sua fanática torcida, enlouquecida durante os 90 minutos.
Após os shows desta semana, Real e Barcelona seguem firme rumo a final dos sonhos no próximo dia 19 de maio, em Munique. Antes, porém, têm pedreiras pela frente. O time de José Mourinho encara o Bayern de Munique nos dia 17 (na Alemanha) e 25 deste mês. Já os catalães pegam o Chelsea, que bateu o Benfica por 2 a 1, em Londres, também nesta quarta, em confrontos no Stamford Bridge, dia 18, e no Camp Nou, dia 24.
Kaká bota primeiro tempo no bolso
Nem o mais otimista dos cipriotas seria capaz de apostar um euro sequer na classificação do Apoel para as semifinais. Tanto que os cerca de 3.500 torcedores que estiveram em Madri fizeram do Bernabeu mais um parque de diversões do que um lugar para torcer. Vestidos de Laranja, cantaram incrivelmente durante os 90 minutos como se não estivessem nem aí para o que acontecia em campo. E foi até melhor que tivesse sido assim.
Com a vantagem de três gols e com duas pedreiras pela frente na Liga Espanhola – Valencia, domingo, e Atlético de Madrid, quarta -, o Real Madrid entrou em campo com um time misto. Estratégia perfeita para descansar nomes como Özil, Benzema e Xabi Alonso, e dar graça a um jogo praticamente para cumprir tabela com quem precisava mostrar serviço. E entre esses jogadores, Kaká novamente foi quem roubou a cena.
Se nos 3 a 0 do Chipre o brasileiro teve poucos minutos para entrar e decidir, no Bernabéu ele entrou com todo o gás desde o minuto inicial. Uma prova disso foi a marcação pressão que exerceu na zaga do Apoel aos quatro minutos com roubada de bola que quase resultou em gol de Cristiano Ronaldo. Em um Real até certo ponto sonolento, Kaká e Marcelo foram os mais perigosos desde o início com boas jogadas pelo esquerdo de ataque.
E foi por ali que os merengues abriram o placar com CR7, aos 26. Um minuto após cabecear com perigo após cobrança de falta de Sahin, outro que teve boa participação, o português aproveitou cruzamento de Marcelo para escorar de joelho no segundo pau. Foi o sétimo gol em oito jogos na Champions League. Boa média, desde que não seja comparada a de Messi, artilheiro disparado com o dobro.
Participativo em tabelinhas ou jogadas individuais, Kaká por pouco não ampliou em belo chute aos 33. Três minutos depois, porém, não teve perdão. Em jogada idêntica a anterior, o camisa 8 dominou no bico área, ajeitou o corpo e chutou colocado, com extrema categoria, para acetar o ângulo de Pardo: golaço, que antes do grito natural de comemoração tirou um “Ohhhh” dos torcedores.
Ainda tinha tempo para mais na primeira etapa, mas o chute colocado do brasileiro após tabelinha com Cristiano Ronaldo acertou a trave, aos 40. Na arquibancada, os torcedores do Real se divertiam com a boa atuação e não aproveitavam para provocar o rival Barcelona cantando: “Olelê, olalá, ser de Barça é ser anormal”.
Golaços de Di Maria e CR7 garantem goleada
Com a classificação garantida, o Real colocou o pé definitivamente no freio no segundo tempo. Já na volta do intervalo, Mourinho sacou Marcelo para entrada de Callejón, o que acabou atrapalhando também as ações de Kaká. O Apoel, por outro lado, deixou de lado o excesso de preocupação ofensiva dos três tempos anteriores do confronto e tentou começar a jogar. Deu certo.
Enquanto o Madrid dependia muito de Cristiano Ronaldo e de Kaká, que arriscava bastante de fora da área, os cipriotas descobriam o campo de ataque aos poucos. Até que aos 20 conseguiu um inesperado gol no Bernabeu graças a uma triangulação entre brasileiro. Marcinho fez boa jogada no meio e serviu Aílton, que, de primeira, descolou um lindo passe para Manduca dominar na entrada da área e tocar na saída de Casillas.Foi o quarto gol do atacante que começou a carreira no Grêmio, mas nunca jogou no Brasil, na Champions League.
O lance deu confiança ao Apoel, que se vestiu de ousadia e se mandou para o ataque. Pouco depois, Kaká, o genérico zagueiro brasileiro, por pouco não empatou, assim como Charalambides em jogada individual. O sonho dos cipriotas, no entanto, durou poucos minutos, e Cristiano Ronaldo foi o responsável por trazê-los de volta a realidade.
Aos 30, o português cobrou com extrema perfeição falta do lado esquerdo do campo e acertou o ângulo para fazer 3 a 1. Em seguida, outro personagem merengue entrou em ação: Angel Di Maria. Com um lindo e longo lançamento, achou Callejón na entrada da área. O xodó da torcida do Real cortou para o meio e chutou seco para ampliar.
A partida, que era sonolenta no começo da segunda etapa, entrou em ritmo acelerado. Passaram somente dois minutos até que o Apoel marcasse mais uma vez. Adorno invadiu a área em velocidade e foi desarmado por Varane. A arbitragem marcou pênalti que Solari, debaixo de muita vaia, converteu.
Não dava para respirar e como se fosse marcado no relógio mais dois minutos se passaram novamente para mais um gol. E que golaço! De volta de lesão, Di María parecia querer mostrar a Mourinho que a briga por uma vaga com Kaká e Ozil será em alto nível e fez uma pintura. Com um toque sutil, encobriu Pardo da entrada da área e fechou o placar: 5 a 2. Se o Barça de Messi, Xavi e Iniesta encanta, Kaká, Di Maria e Cristiano Ronaldo mostraram mais uma vez que o Real não quer ficar para trás.
Nenhum comentário:
Postar um comentário