Depois do Vasco e da Ferj não reconhecerem a expulsão de cinco jogadores no clássico contra o Flamengo do último sábado, o advogado do árbitro Wagner Rosa pediu a palavra. De acordo com o ex-árbitro, Giuliano Bozzano, não há dúvida sobre a questão já que Rosa relatou de forma clara na súmula que expulsou os atletas.
- Falei com o Wagner, e o que ocorreu está muito bem relatado. Ele relatou as expulsões na súmula. Ela é clara, ele expulsa os jogadores. Não apresentou o cartão vermelho porque temeu por uma atitude mais forte por parte dos atletas. Dois deles até chegaram a empurrá-lo. Então, ele relatou o que aconteceu no vestiário, e o Vasco tomou conhecimento. Juridicamente, as expulsões ocorreram, sim, tanto que o TJD já marcou o julgamento para sexta-feira (nota: mais tarde, o TJD resolveu adiar o julgamento para 18 de abril) - afirmou Bozzano, em entrevista à Rádio Brasil.
Para complementar sua afirmação, o advogado citou o exemplo do jogo entre Avaí e Botafogo, pela Copa do Brasil de 2011, quando o árbitro Ricardo Marques também não apresentou o cartão vermelho aos jogadores dos dois times, que se envolveram em uma briga generalizada após o apito final, mas relatou as expulsões na súmula e os mesmos foram julgados pelo STJD.
- Ano passado, o jogo entre Avaí e Botafogo também teve problemas. Naquele momento, o árbitro não levantou o cartão vermelho, mas relatou na súmula e os jogadores foram julgados no STJD. Foram consideradas as expulsões. Da mesma forma, devem ser consideradas agora - disse.
Na ocasião, em primeira instância, Herrera e Loco Abreu pegaram cinco e quatro jogos de suspensão, respectivamente, pelo Botafogo. O técnico Caio Júnior foi punido com uma partida por palavras ofensivas ao árbitro Ricardo Marques. Everton e Arévalo foram absolvidos. Já pelo Avaí, os punidos foram Marquinhos (cinco jogos), Bruno e Rafael Coelho (quatro jogos). Ambos os clubes ainda foram multados em R$ 10 mil cada, enquadrados no artigo 257 (participar de rixa, conflito ou tumulto, durante a partida, prova ou equivalente).
Após recurso, porém, Herrera, Bruno e Marquinhos tiveram pena de dois jogos de suspensão. Loco Abreu teve pena reduzida de quatro para três jogos. No Avaí, por ser reincidente, Marquinhos recebeu cinco jogos de gancho, enquanto Bruno e Rafael Coelho pegaram quatro.
'Alteração na relação de jogo não tem efeito jurídico'
Bozzano também comentou a alteração na relação de jogo dos atletas do Vasco. A Ferj confirmou que um funcionário apagou a letra "V" que estava ao lado dos nomes de Rodolfo, Eduardo Costa, Fellipe Bastos, Fagner e Diego Souza para corrigir um erro, já que, na visão da federação, os jogadores não foram expulsos.
- Aquele documento não é a súmula. Ele é enviado pelo Vasco ao vestiário do árbitro para ele tomar conhecimento dos números dos jogadores. Acredito que quando chegou à federação, uma pessoa, talvez por scout, colocou o "V", mas isso não invalida o relatório da súmula. Independente de ter um "V", um "A", ou uma estrelinha, não tem efeito jurídico - garantiu o advogado.
Árbitro entrará com ação na justiça comum
Bozzano afirmou ainda que o árbitro Wagner Rosa entrará com uma ação na justiça comum contra o presidente do Vasco, Roberto Dinamite, e o diretor de futebol, Daniel Freitas, que deram declarações o acusando de ter "roubado o Vasco" .
- Sem dúvida, os procedimentos já foram tomados. Wagner já me passou os documentos, e o senhor Roberto e o senhor Daniel serão acionados na justiça comum pelas ofensas que proferiram ao árbitro Wagner Rosa no jogo de sábado - concluiu.
- Falei com o Wagner, e o que ocorreu está muito bem relatado. Ele relatou as expulsões na súmula. Ela é clara, ele expulsa os jogadores. Não apresentou o cartão vermelho porque temeu por uma atitude mais forte por parte dos atletas. Dois deles até chegaram a empurrá-lo. Então, ele relatou o que aconteceu no vestiário, e o Vasco tomou conhecimento. Juridicamente, as expulsões ocorreram, sim, tanto que o TJD já marcou o julgamento para sexta-feira (nota: mais tarde, o TJD resolveu adiar o julgamento para 18 de abril) - afirmou Bozzano, em entrevista à Rádio Brasil.
Para complementar sua afirmação, o advogado citou o exemplo do jogo entre Avaí e Botafogo, pela Copa do Brasil de 2011, quando o árbitro Ricardo Marques também não apresentou o cartão vermelho aos jogadores dos dois times, que se envolveram em uma briga generalizada após o apito final, mas relatou as expulsões na súmula e os mesmos foram julgados pelo STJD.
- Ano passado, o jogo entre Avaí e Botafogo também teve problemas. Naquele momento, o árbitro não levantou o cartão vermelho, mas relatou na súmula e os jogadores foram julgados no STJD. Foram consideradas as expulsões. Da mesma forma, devem ser consideradas agora - disse.
Na ocasião, em primeira instância, Herrera e Loco Abreu pegaram cinco e quatro jogos de suspensão, respectivamente, pelo Botafogo. O técnico Caio Júnior foi punido com uma partida por palavras ofensivas ao árbitro Ricardo Marques. Everton e Arévalo foram absolvidos. Já pelo Avaí, os punidos foram Marquinhos (cinco jogos), Bruno e Rafael Coelho (quatro jogos). Ambos os clubes ainda foram multados em R$ 10 mil cada, enquadrados no artigo 257 (participar de rixa, conflito ou tumulto, durante a partida, prova ou equivalente).
Após recurso, porém, Herrera, Bruno e Marquinhos tiveram pena de dois jogos de suspensão. Loco Abreu teve pena reduzida de quatro para três jogos. No Avaí, por ser reincidente, Marquinhos recebeu cinco jogos de gancho, enquanto Bruno e Rafael Coelho pegaram quatro.
'Alteração na relação de jogo não tem efeito jurídico'
Bozzano também comentou a alteração na relação de jogo dos atletas do Vasco. A Ferj confirmou que um funcionário apagou a letra "V" que estava ao lado dos nomes de Rodolfo, Eduardo Costa, Fellipe Bastos, Fagner e Diego Souza para corrigir um erro, já que, na visão da federação, os jogadores não foram expulsos.
- Aquele documento não é a súmula. Ele é enviado pelo Vasco ao vestiário do árbitro para ele tomar conhecimento dos números dos jogadores. Acredito que quando chegou à federação, uma pessoa, talvez por scout, colocou o "V", mas isso não invalida o relatório da súmula. Independente de ter um "V", um "A", ou uma estrelinha, não tem efeito jurídico - garantiu o advogado.
Árbitro entrará com ação na justiça comum
Bozzano afirmou ainda que o árbitro Wagner Rosa entrará com uma ação na justiça comum contra o presidente do Vasco, Roberto Dinamite, e o diretor de futebol, Daniel Freitas, que deram declarações o acusando de ter "roubado o Vasco" .
- Sem dúvida, os procedimentos já foram tomados. Wagner já me passou os documentos, e o senhor Roberto e o senhor Daniel serão acionados na justiça comum pelas ofensas que proferiram ao árbitro Wagner Rosa no jogo de sábado - concluiu.
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