A última semana não foi fácil para Neymar. Além de ter de encarar uma viagem para La Paz, a mais de 3.600 metros acima do nível do mar, o craque do Santos teve de enfrentar o Bolívar, pelas oitavas de final da Libertadores, com gripe. No entanto, nem o vírus, nem a altitude da capital boliviana abateram o atacante. O camisa 11 do Peixe está com fôlego em dia e provou isso na semifinal do Paulistão, diante do São Paulo, no último domingo.
Como já virou rotina em jogos do Alvinegro, Neymar foi mais uma vez decisivo. Ele fez os três gols da vitória por 3 a 1 do Peixe sobre o Tricolor e infernizou a defesa são-paulina. Ao repertório de dribles que lhe é peculiar, o craque acrescentou a correria: foi o santista mais veloz e que mais deu arrancadas na semifinal – ficou atrás apenas do lateral Cortez no geral dos dois critérios.
O segundo dos três gols do último domingo é um exemplo de que a gripe e os efeitos da altitude ficaram para trás. Após vacilo da defesa tricolor, Ganso deu uma enfiada para Neymar, que ganhou do zagueiro Paulo Miranda na corrida para balançar a rede.
Só no último domingo, essa cena se repetiu 34 vezes. Em uma dessas arrancadas, o velocista Neymar chegou a atingir a velocidade de 34,71km/h. Para se ter uma dimensão mais clara, se o craque fosse disputar uma prova de 100 metros rasos contra o recordista mundial Usain Bolt, ainda sairia na foto, já que a velocidade máxima do jamaicano é de aproximadamente 44km/h.
– É por isso que ele é o diferente. O duro é ter de lidar com um jogador mais ou menos. É bom conviver com um dos melhores do mundo. Atende até demais as pessoas. Um fora de série dentro e fora do campo. Na minha idade, não dá mais para aguentar jogador "mala". Basta eu – brinca o técnico Muricy Ramalho, que tem 56 anos. – O Neymar é um moleque humilde, que respeita todo mundo. Falo para ele ir para cima – emenda o comandante alvinegro.
Para parar esse torpedo driblador, somente com faltas. Neymar é alvo dos marcadores. No domingo não foi diferente, sendo que três das faltas no atacante provocaram cartões amarelos para os são-paulinos. Os dribles do camisa 11 do Peixe irritaram o técnico Emerson Leão, mas Muricy não se preocupa.
– Neymar sabe o limite dele. Só não quero que ele entre em atrito com adversário. É difícil marcar o garoto, não tem como chegar leve. Aí as faltas parecem escandalosas, mas são do jogo, são normais – disse Muricy.
Como já virou rotina em jogos do Alvinegro, Neymar foi mais uma vez decisivo. Ele fez os três gols da vitória por 3 a 1 do Peixe sobre o Tricolor e infernizou a defesa são-paulina. Ao repertório de dribles que lhe é peculiar, o craque acrescentou a correria: foi o santista mais veloz e que mais deu arrancadas na semifinal – ficou atrás apenas do lateral Cortez no geral dos dois critérios.
O segundo dos três gols do último domingo é um exemplo de que a gripe e os efeitos da altitude ficaram para trás. Após vacilo da defesa tricolor, Ganso deu uma enfiada para Neymar, que ganhou do zagueiro Paulo Miranda na corrida para balançar a rede.
Só no último domingo, essa cena se repetiu 34 vezes. Em uma dessas arrancadas, o velocista Neymar chegou a atingir a velocidade de 34,71km/h. Para se ter uma dimensão mais clara, se o craque fosse disputar uma prova de 100 metros rasos contra o recordista mundial Usain Bolt, ainda sairia na foto, já que a velocidade máxima do jamaicano é de aproximadamente 44km/h.
– É por isso que ele é o diferente. O duro é ter de lidar com um jogador mais ou menos. É bom conviver com um dos melhores do mundo. Atende até demais as pessoas. Um fora de série dentro e fora do campo. Na minha idade, não dá mais para aguentar jogador "mala". Basta eu – brinca o técnico Muricy Ramalho, que tem 56 anos. – O Neymar é um moleque humilde, que respeita todo mundo. Falo para ele ir para cima – emenda o comandante alvinegro.
Para parar esse torpedo driblador, somente com faltas. Neymar é alvo dos marcadores. No domingo não foi diferente, sendo que três das faltas no atacante provocaram cartões amarelos para os são-paulinos. Os dribles do camisa 11 do Peixe irritaram o técnico Emerson Leão, mas Muricy não se preocupa.
– Neymar sabe o limite dele. Só não quero que ele entre em atrito com adversário. É difícil marcar o garoto, não tem como chegar leve. Aí as faltas parecem escandalosas, mas são do jogo, são normais – disse Muricy.