Muita catimba, discussões, pressão da torcida, erros de arbitragem. Tudo absolutamente inserido dentro do contexto de uma final de Copa Sul-Americana. Todo mundo que gosta de futebol sabe disso. O time do São Paulo, porém, continua dando mostras de que não consegue lidar bem com esse tipo de pressão. Em especial, um jogador: Luis Fabiano. Ao ser expulso logo aos 13 minutos, o atacante prejudicou demais a equipe tricolor, que, sem referência na área, não conseguiu sair do 0 a 0 diante de um fraquíssimo Tigre, na primeira partida da final da Sul-Americana, disputada na Bombonera, o mítico estádio do Boca Juniors.
Assim como já havia ocorrido nos dois confrontos com os chilenos da Universidad Católica, o São Paulo mostrou dificuldade em passar pela catimba dos adversários. Caiu na provocação. Aparentou nervosismo do começo ao fim. Não conseguiu impor seu jogo. E esteve longe de marcar.
O empate, porém, foi um bom resultado. No segundo jogo, quarta-feira, no Morumbi, o São Paulo precisa apenas de uma vitória simples para ser campeão da Sul-Americana. Um novo empate leva a decisão para a prorrogação. Permanecendo a igualdade, independentemente do placar, haverá disputa por pênaltis - o critério de gols fora de casa não vale para a decisão. E, sem Luis Fabiano, artilheiro da equipe no ano com 32 gols, mas com o incentivo dos 65 mil torcedores, que já esgotaram a cota de ingressos, o São Paulo buscará o título inédito - e que acabaria com um jejum de conquistas que vem desde 2008, quando levou o tricampeonato brasileiro.
Luis Fabiano cai em provocação e é expulso logo aos 13 minutos
O capitão Rogério Ceni havia alertado: em uma partida Brasil x Argentina, é preciso esquecer favoritismo, técnica ou melhor momento. A rivalidade deixa os nervos à flor da pele. E, desde o primeiro minuto de jogo, isso ficou muito claro. O Tricolor tinha mais qualidade com a bola nos pés. Mas logo a catimba argentina, tão corriqueira em jogos de torneios sul-americanos, tratou de equilibrar o duelo.
Até então, a equipe brasileira já havia perdido duas boas chances com apenas cinco minutos de jogo. Uma com Lucas, que tabelou com Luis Fabiano, recebeu na área e bateu fraco, facilitando as coisas para Albil. A outra com o Fabuloso, que ficou cara a cara com o goleiro adversário e chutou em cima do seu rival.
Aos 13, o jogo mudou de figura com duas expulsões. Após cometer uma falta feia em Orban, Lucas foi cercado por dois argentinos. Ao tentar defender o companheiro, Luis Fabiano se desentendeu com Donatti. Na confusão, os dois receberam o cartão vermelho do paraguaio Antonio Arias. Um pesadelo para o camisa 9, que estreava em La Bombonera e havia dito na véspera que não iria cair na provocação dos rivais argentinos.
Com um homem a menos de cada lado, o clima ficou muito acirrado. A cada dividida, os jogadores se estranhavam. Em um cruzamento na área tricolor, o atacante Maggiolo foi para cima de Rafael Toloi. Em outro lance, Galmarini acertou Denilson.
Embora tenha continuado com o controle da partida, o São Paulo sentiu demais a perda de sua referência. Tanto que o goleiro Albil só voltou a trabalhar em chute de fora da área de Denilson, aos 26. A torcida do Tigre não chegou a lotar a Bombonera, mas não parou de cantar nem por um instante. Com isso, o time, muito inferior tecnicamente, assustou em dois chutes de fora da área, um de Diaz e o outro de Ferreira.
Tigre pressiona, São Paulo recua e garante empate até o final
Os dois times voltaram sem alterações para o segundo tempo. Mas o Tigre retornou com uma postura bem mais agressiva, inflamado por sua fanática torcida. No São Paulo, Ney Franco manteve o desenho tático apostando nas escapadas em velocidade de Lucas e Osvaldo. O time tricolor, porém, perdeu a liberdade que tinha para tocar a bola, já que os argentinos subiram a marcação. As provocações continuaram em campo. Rafael Toloi, em novo desentendimento com Maggiolo, levou cartão amarelo.
Percebendo que a equipe havia ficado sem saída de jogo, Ney Franco resolveu mexer, sacando Jadson e colocando Cícero, com a função de ser um "falso centroavante". Com isso, Lucas deixou o ataque e virou meia. O problema é que a equipe seguia mostrando descontrole. Em dois minutos, Rhodolfo e Denilson foram advertidos com amarelo por faltas violentas.
Mesmo sem ter qualidade com os pés, o Tigre tomou conta do jogo. O São Paulo seguiu sem saída para o ataque. No banco de reservas, um preocupado Ney Franco mandou os outros atletas para o aquecimento. Rogério Ceni, na linha da grande área, tentava ajudar, gesticulando e pedindo movimentação aos atletas.
A partida permaneceu nesse panorama até o fim. A equipe da casa teve a posse de bola, mas não sabia o que fazer com ela, enquanto o São Paulo, encolhido, passou a defender com até nove jogadores e não deu sequer um chute a gol em todo o segundo tempo, preferindo segurar a igualdade.
Assim como já havia ocorrido nos dois confrontos com os chilenos da Universidad Católica, o São Paulo mostrou dificuldade em passar pela catimba dos adversários. Caiu na provocação. Aparentou nervosismo do começo ao fim. Não conseguiu impor seu jogo. E esteve longe de marcar.
O empate, porém, foi um bom resultado. No segundo jogo, quarta-feira, no Morumbi, o São Paulo precisa apenas de uma vitória simples para ser campeão da Sul-Americana. Um novo empate leva a decisão para a prorrogação. Permanecendo a igualdade, independentemente do placar, haverá disputa por pênaltis - o critério de gols fora de casa não vale para a decisão. E, sem Luis Fabiano, artilheiro da equipe no ano com 32 gols, mas com o incentivo dos 65 mil torcedores, que já esgotaram a cota de ingressos, o São Paulo buscará o título inédito - e que acabaria com um jejum de conquistas que vem desde 2008, quando levou o tricampeonato brasileiro.
Luis Fabiano cai em provocação e é expulso logo aos 13 minutos
O capitão Rogério Ceni havia alertado: em uma partida Brasil x Argentina, é preciso esquecer favoritismo, técnica ou melhor momento. A rivalidade deixa os nervos à flor da pele. E, desde o primeiro minuto de jogo, isso ficou muito claro. O Tricolor tinha mais qualidade com a bola nos pés. Mas logo a catimba argentina, tão corriqueira em jogos de torneios sul-americanos, tratou de equilibrar o duelo.
Até então, a equipe brasileira já havia perdido duas boas chances com apenas cinco minutos de jogo. Uma com Lucas, que tabelou com Luis Fabiano, recebeu na área e bateu fraco, facilitando as coisas para Albil. A outra com o Fabuloso, que ficou cara a cara com o goleiro adversário e chutou em cima do seu rival.
Aos 13, o jogo mudou de figura com duas expulsões. Após cometer uma falta feia em Orban, Lucas foi cercado por dois argentinos. Ao tentar defender o companheiro, Luis Fabiano se desentendeu com Donatti. Na confusão, os dois receberam o cartão vermelho do paraguaio Antonio Arias. Um pesadelo para o camisa 9, que estreava em La Bombonera e havia dito na véspera que não iria cair na provocação dos rivais argentinos.
Com um homem a menos de cada lado, o clima ficou muito acirrado. A cada dividida, os jogadores se estranhavam. Em um cruzamento na área tricolor, o atacante Maggiolo foi para cima de Rafael Toloi. Em outro lance, Galmarini acertou Denilson.
Embora tenha continuado com o controle da partida, o São Paulo sentiu demais a perda de sua referência. Tanto que o goleiro Albil só voltou a trabalhar em chute de fora da área de Denilson, aos 26. A torcida do Tigre não chegou a lotar a Bombonera, mas não parou de cantar nem por um instante. Com isso, o time, muito inferior tecnicamente, assustou em dois chutes de fora da área, um de Diaz e o outro de Ferreira.
Tigre pressiona, São Paulo recua e garante empate até o final
Os dois times voltaram sem alterações para o segundo tempo. Mas o Tigre retornou com uma postura bem mais agressiva, inflamado por sua fanática torcida. No São Paulo, Ney Franco manteve o desenho tático apostando nas escapadas em velocidade de Lucas e Osvaldo. O time tricolor, porém, perdeu a liberdade que tinha para tocar a bola, já que os argentinos subiram a marcação. As provocações continuaram em campo. Rafael Toloi, em novo desentendimento com Maggiolo, levou cartão amarelo.
Percebendo que a equipe havia ficado sem saída de jogo, Ney Franco resolveu mexer, sacando Jadson e colocando Cícero, com a função de ser um "falso centroavante". Com isso, Lucas deixou o ataque e virou meia. O problema é que a equipe seguia mostrando descontrole. Em dois minutos, Rhodolfo e Denilson foram advertidos com amarelo por faltas violentas.
Mesmo sem ter qualidade com os pés, o Tigre tomou conta do jogo. O São Paulo seguiu sem saída para o ataque. No banco de reservas, um preocupado Ney Franco mandou os outros atletas para o aquecimento. Rogério Ceni, na linha da grande área, tentava ajudar, gesticulando e pedindo movimentação aos atletas.
A partida permaneceu nesse panorama até o fim. A equipe da casa teve a posse de bola, mas não sabia o que fazer com ela, enquanto o São Paulo, encolhido, passou a defender com até nove jogadores e não deu sequer um chute a gol em todo o segundo tempo, preferindo segurar a igualdade.
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