Quem quer ser campeão brasileiro não precisa de tempo. Precisa é de estrela. Em um Canindé vazio na noite desta quarta-feira (3.613 pagantes), o Fluminense nem jogou tão bem assim, mas foi eficiente durante dois minutos, dos 28 aos 30 do segundo tempo, quando fez 2 a 0 em cima da Portuguesa e assegurou a liderança do Brasileirão por mais uma rodada. A Lusa foi melhor em boa parte do duelo, finalizou 25 vezes, teve oito chances reais de gol e obrigou Diego Cavalieri a fazer quatro defesas difíceis. Mas não teve o que o Flu mostrou de sobra: capacidade de decisão. Jean e Wellington Nem fizeram os gols da 15ª vitória tricolor em 24 jogos.
A vitória leva a equipe de Abel Braga aos 53 pontos, dois na frente do Atlético-MG, que venceu o São Paulo por 1 a 0. O Galo tem um jogo a menos, contra o Flamengo. O Fluminense contou com o apoio de cerca de 500 torcedores no Canindé, que fizeram muito barulho e, com a vitória consumada, soltaram o tradicional grito de “time de guerreiros”.
- Apesar do péssimo primeiro tempo da nossa equipe, soubemos ter tranquilidade. Na hora de matar o jogo, conseguimos fazer os gols - afirmou Fred, que recebeu cartão amarelo por reclamação no fim da partida e, suspenso, não enfrentará o Atlético-GO às 18h30m de sábado, em Volta Redonda.
A derrota mantém a Lusa na parte intermediária da tabela, com 29 pontos, ainda a uma distância segura da zona de rebaixamento. Mas, se mantiver o futebol demonstrado no segundo turno, a equipe treinada por Geninho pode ter um fim de ano tranquilo. Os gols perdidos no primeiro tempo custaram caro diante do líder do campeonato.
A próxima partida da Portuguesa será contra o São Paulo, às 18h30m de sábado, no Morumbi.
Lusa tenta pressão, mas Cavalieri salva
Os gritos de “melhor goleiro do Brasil” direcionados pela torcida do Flu a Diego Cavalieri soaram como prenúncio, antes mesmo do início da partida. A pressão imposta pela Portuguesa nos primeiros dez minutos surpreendeu o líder do Brasileirão e fez o goleiro trabalhar muito. Com menos de um minuto, duas belas defesas evitaram gols quase certos - uma cabeçada de Léo Silva, seguida de chute cruzado de Bruno Mineiro na pequena área.
A Portuguesa não se intimidou e teve mais posse de bola no campo de ataque. Abel Braga deixou o meio-campo do Flu mais cauteloso - já que não tinha Wagner, machucado, escalou Diguinho e avançou Jean para ajudar na armação de jogadas. O esquema deixou Thiago Neves sozinho e bem marcado por Ferdinando. Por isso, as chances só apareceram quando os volantes avançaram. Na melhor, aos oito minutos, Diguinho deixou Wellington Nem na cara do gol, e Dida salvou a Lusa.
O Fluminense não passou muito disso, até porque seus três jogadores convocados para a seleção brasileira não estiveram bem na primeira etapa. Além do marcado Thiago Neves, Wellington Nem se escondeu muito e deixou Fred morrendo de fome - o centroavante só recebeu um lançamento na área, do jeito que gosta, e pediu pênalti após se enrolar com o zagueiro Rogério. O terceiro convocado, Carlinhos, só foi notado quando errou uma saída de bola que quase resultou em gol de Ananias. O trio parecia já pensar no Superclássico das Américas, contra a Argentina.
A Lusa continuou melhor, mas não soube atacar. Deixou de jogar pelo chão e passou a apelar para os cruzamentos na área, sem sucesso. Se Gum parecia perdido, Digão afastou todas e mostrou personalidade. Ele só foi titular porque Leandro Euzébio estava suspenso. Na arquibancada, os barulhentos tricolores lembraram: o time briga pelo título e não podia ser tão apático. Os gritos de “tricampeão”, em alusão aos títulos nacionais do Flu, serviram para tentar animar os comandados de Abel.
A estrela do líder
A opção por Diguinho não deu certo, e Abel Braga lançou Rafael Sobis na vaga do volante para o início do segundo tempo. Essa era a dúvida do técnico durante toda a semana, em busca do substituto de Wagner. Resolveu deixar metade da partida para cada um. Sobis até buscou jogo, pediu bola e apareceu, mas não foi suficiente para deixar o Fluminense mais ofensivo.
Pelo contrário. A Lusa continuou com maior volume de jogo, sempre dando trabalho à defesa tricolor. Os dois melhores lances foram com Moisés, que invadiu a área pronto para chutar a gol. Nas duas vezes, a zaga do Flu chegou a tempo de travar e evitar o pior. Em alguns momentos, o jogo ficou concentrado em metade do campo, em que o time mandante atacava, e o visitante se defendia.
O ritmo diminuiu a partir da metade do segundo tempo, e o jogo ficou com cara de 0 a 0. A Lusa, pelo que fez, até merecia estar vencendo. Mas o líder do Brasileirão parece viver um momento especial, em que tudo dá certo até na dificuldade. Aos 28, uma bola despretensiosa para Fred foi rebatida e sobrou na entrada da área para Jean. O volante mal ajeitou e soltou um chute colocado, com estilo, sem chances para Dida: 1 a 0.
Os dois lances seguintes ao gol mostraram de que lado estava a estrela. No primeiro ataque da Lusa, Luis Ricardo exigiu milagre de Cavalieri, e Ananias, livre, pegou um rebote limpo e mandou para a arquibancada. Depois, aos 30 minutos, Gustavo errou uma saída de bola e entregou a bola a Wellington Nem, que se livrou de Dida, fez 2 a 0 e cravou a liderança do Fluminense. Os gritos de “tricampeão” das arquibancadas, aos poucos, vão empurrando a equipe rumo ao título nacional.
A vitória leva a equipe de Abel Braga aos 53 pontos, dois na frente do Atlético-MG, que venceu o São Paulo por 1 a 0. O Galo tem um jogo a menos, contra o Flamengo. O Fluminense contou com o apoio de cerca de 500 torcedores no Canindé, que fizeram muito barulho e, com a vitória consumada, soltaram o tradicional grito de “time de guerreiros”.
- Apesar do péssimo primeiro tempo da nossa equipe, soubemos ter tranquilidade. Na hora de matar o jogo, conseguimos fazer os gols - afirmou Fred, que recebeu cartão amarelo por reclamação no fim da partida e, suspenso, não enfrentará o Atlético-GO às 18h30m de sábado, em Volta Redonda.
A derrota mantém a Lusa na parte intermediária da tabela, com 29 pontos, ainda a uma distância segura da zona de rebaixamento. Mas, se mantiver o futebol demonstrado no segundo turno, a equipe treinada por Geninho pode ter um fim de ano tranquilo. Os gols perdidos no primeiro tempo custaram caro diante do líder do campeonato.
A próxima partida da Portuguesa será contra o São Paulo, às 18h30m de sábado, no Morumbi.
Lusa tenta pressão, mas Cavalieri salva
Os gritos de “melhor goleiro do Brasil” direcionados pela torcida do Flu a Diego Cavalieri soaram como prenúncio, antes mesmo do início da partida. A pressão imposta pela Portuguesa nos primeiros dez minutos surpreendeu o líder do Brasileirão e fez o goleiro trabalhar muito. Com menos de um minuto, duas belas defesas evitaram gols quase certos - uma cabeçada de Léo Silva, seguida de chute cruzado de Bruno Mineiro na pequena área.
A Portuguesa não se intimidou e teve mais posse de bola no campo de ataque. Abel Braga deixou o meio-campo do Flu mais cauteloso - já que não tinha Wagner, machucado, escalou Diguinho e avançou Jean para ajudar na armação de jogadas. O esquema deixou Thiago Neves sozinho e bem marcado por Ferdinando. Por isso, as chances só apareceram quando os volantes avançaram. Na melhor, aos oito minutos, Diguinho deixou Wellington Nem na cara do gol, e Dida salvou a Lusa.
O Fluminense não passou muito disso, até porque seus três jogadores convocados para a seleção brasileira não estiveram bem na primeira etapa. Além do marcado Thiago Neves, Wellington Nem se escondeu muito e deixou Fred morrendo de fome - o centroavante só recebeu um lançamento na área, do jeito que gosta, e pediu pênalti após se enrolar com o zagueiro Rogério. O terceiro convocado, Carlinhos, só foi notado quando errou uma saída de bola que quase resultou em gol de Ananias. O trio parecia já pensar no Superclássico das Américas, contra a Argentina.
A Lusa continuou melhor, mas não soube atacar. Deixou de jogar pelo chão e passou a apelar para os cruzamentos na área, sem sucesso. Se Gum parecia perdido, Digão afastou todas e mostrou personalidade. Ele só foi titular porque Leandro Euzébio estava suspenso. Na arquibancada, os barulhentos tricolores lembraram: o time briga pelo título e não podia ser tão apático. Os gritos de “tricampeão”, em alusão aos títulos nacionais do Flu, serviram para tentar animar os comandados de Abel.
A estrela do líder
A opção por Diguinho não deu certo, e Abel Braga lançou Rafael Sobis na vaga do volante para o início do segundo tempo. Essa era a dúvida do técnico durante toda a semana, em busca do substituto de Wagner. Resolveu deixar metade da partida para cada um. Sobis até buscou jogo, pediu bola e apareceu, mas não foi suficiente para deixar o Fluminense mais ofensivo.
Pelo contrário. A Lusa continuou com maior volume de jogo, sempre dando trabalho à defesa tricolor. Os dois melhores lances foram com Moisés, que invadiu a área pronto para chutar a gol. Nas duas vezes, a zaga do Flu chegou a tempo de travar e evitar o pior. Em alguns momentos, o jogo ficou concentrado em metade do campo, em que o time mandante atacava, e o visitante se defendia.
O ritmo diminuiu a partir da metade do segundo tempo, e o jogo ficou com cara de 0 a 0. A Lusa, pelo que fez, até merecia estar vencendo. Mas o líder do Brasileirão parece viver um momento especial, em que tudo dá certo até na dificuldade. Aos 28, uma bola despretensiosa para Fred foi rebatida e sobrou na entrada da área para Jean. O volante mal ajeitou e soltou um chute colocado, com estilo, sem chances para Dida: 1 a 0.
Os dois lances seguintes ao gol mostraram de que lado estava a estrela. No primeiro ataque da Lusa, Luis Ricardo exigiu milagre de Cavalieri, e Ananias, livre, pegou um rebote limpo e mandou para a arquibancada. Depois, aos 30 minutos, Gustavo errou uma saída de bola e entregou a bola a Wellington Nem, que se livrou de Dida, fez 2 a 0 e cravou a liderança do Fluminense. Os gritos de “tricampeão” das arquibancadas, aos poucos, vão empurrando a equipe rumo ao título nacional.
Nenhum comentário:
Postar um comentário