quinta-feira, 7 de julho de 2011

Mano aponta equilíbrio e viu Argentina perto de derrota


Considerada grande favorita ao título da Copa América ao lado de Brasil e Uruguai, até pelo fato de jogar em casa, a Argentina decepcionou em seus dois primeiros jogos desta edição da competição - acumulou empates por 1 a 1 com a Bolívia e por 0 a 0 com a Colômbia. O fato motivou o técnico Mano Menezes a ressaltar, nesta quinta-feira, que o torneio tem sido marcado pelo equilíbrio, já que uruguaios e brasileiros também empataram em suas estreias.

"Não dei tanto favoritismo para a Argentina como outras pessoas, eu disse que a competição iria apontar os favoritos, iria mostrar com clareza aqueles quem iriam se colocar como favoritos. Até agora, com os jogos disputados, temos uma Copa América muito aberta, confirmando o que eu disse, que teríamos uma paridade maior", afirmou o treinador.

Para completar, o comandante enfatizou que a Colômbia merecia ter batido os argentinos na noite da última quarta, em Santa Fé, pela segunda rodada do Grupo A.

"Agora temos uma segunda rodada, a Argentina continuou enfrentando dificuldades e ontem (quarta) esteve muito mais perto da derrota do que da vitória. Mas não podemos deixar de ver a Colômbia, que fez um grande jogo", acrescentou.

Já ao falar do duelo que o Brasil fará contra o Paraguai, neste sábado, em Córdoba, pela segunda rodada do Grupo B, Mano tratou de lembrar do retrospecto equilibrado dos últimos confrontos entre os dois países para tirar o favoritismo das costas da seleção brasileira.

"(O Paraguai) É um adversário forte, nos últimos confrontos, se não me engano, está 4 (vitórias) a 4. Isso mostra o equilíbrio nos últimos anos", ressaltou, depois de dizer que os paraguaios deram trabalho até para a campeã mundial Espanha na última Copa e têm tudo jogar de igual para igual com os brasileiros. "Vejo no Paraguai um adversário que tem condições de compartir essa responsabilidade no jogo contra o Brasil", aposta.
E, para superar os paraguaios e desencantar na Copa América, Mano apontou o seguinte caminho para a seleção brasileira no jogo deste sábado:

"Temos de ter um pouquinho mais de objetividade, um pouquinho mais de consciência de posicionamento tático, principalmente na parte ofensiva, sem querer resolver o jogo de qualquer maneira".

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