Mercenário. Esta foi uma das palavras usadas por parte da torcida do Santos para protestar contra Paulo Henrique Ganso após a derrota do time por 3 a 1 diante do Bahia, nesta última quarta-feira, na Vila Belmiro. O protesto continuou nesta quinta-feira, quando os muros do CT Rei Pelé amanheceram pichados com a frase "Ganso Fora" seguida de um cifrão, indicando o aumento de salário desejado pelo meia. O clube já pintou os muros e retirou a manifestação.
O GLOBOESPORTE.COM conversou com fontes do Peixe e outras ligadas ao próprio camisa 10 para saber se o novo episódio traria algum efeito prático no futuro do jogador. No lado do clube, a postura segue, ao menos publicamente, sendo a de exigir a multa nacional de R$ 53 milhões para liberá-lo - o Alvinegro tem direito a 45% dos direitos econômicos, enquanto a DIS é dona dos outros 55%. Enquanto isso, pessoas próximas ao atleta relatam muito aborrecimento com os xingamentos (na saída do gramado, o jogador havia dito que era “triste ouvir isso”.
De acordo com uma importante pessoa da direção alvinegra, o Santos não será passado para trás no caso Ganso. Assim como o presidente Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro já deixou claro, nos bastidores, o clube promete não abrir mão do dinheiro a que tem direito. Ainda é lembrada no Alvinegro a declaração de Delcyr Sonda, dono da DIS, de que o jogador não vestiria mais a camisa do Peixe.
- Temos a consciência tranquila. Para o Ganso sair, tem de depositar o dinheiro. O Sonda não falou que ele não jogava mais pelo Santos? Está jogando. Se ele é tão macho, deposita o dinheiro. É simples - define uma fonte, que prefere não se identificar.
Apesar de ter deixado claro o fim das negociações com o São Paulo em nota oficial, o Peixe já designou Eduardo Vassimon e Alvaro de Souza, integrantes do Comitê de Gestão, para cuidarem do assunto - ou seja, há quem defenda no clube que se o São Paulo aumentar a proposta de R$ 10,7 milhões pelos 45% dos direitos que pertencem ao Santos, as negociações serão reabertas. Dentro do próprio Peixe, aliás, as palavras usadas no comunicado em relação a Ganso não foram unanimidade.
Nos bastidores, o combinado foi de dar uma trégua na imprensa com o caso Ganso. Tudo porque a declaração do técnico Ney Franco, do Tricolor, de que já rabiscava o time com o meia pegou muito mal na Vila Belmiro - o próprio treinador já se desculpou pelas palavras.
Enquanto isso, Ganso segue com cabeça boa, como o próprio atleta já declarou, mas muito chateado com os novos episódios, segundo fontes que preferem não ser reveladas.
Apesar de não tomar nenhuma decisão com base nestes protestos, o clima criado após a derrota para o Bahia ajuda a fortalecer o pensamento do atleta de que o melhor para o seu futuro é deixar o Santos. Segundo estas mesmas pessoas, as chances de ele sair são de 50%.
Ganso quer definir o mais rápido possível seu futuro para novamente ter tranquilidade e poder voltar a render seu futebol. Hoje, o meia tem cinco jogos pelo Santos no Brasileirão e pode fazer mais uma partida antes de estourar o limite, que o impediria de atuar por outro clube da Série A. No passado recente, o atleta até ficou inclinado a renovar com o Peixe, mas o vazamento de informações na imprensa sobre a negociação voltou a minar tal possibilidade.
Com contrato até fevereiro de 2015, o futuro do jogador ainda é obscuro, mas está próximo de uma definição. A esperança é de que até a próxima semana, quando o Peixe já terá enfrentado o Sport, domingo, na Ilha do Retiro, a novela ganhe um ponto final.
O GLOBOESPORTE.COM conversou com fontes do Peixe e outras ligadas ao próprio camisa 10 para saber se o novo episódio traria algum efeito prático no futuro do jogador. No lado do clube, a postura segue, ao menos publicamente, sendo a de exigir a multa nacional de R$ 53 milhões para liberá-lo - o Alvinegro tem direito a 45% dos direitos econômicos, enquanto a DIS é dona dos outros 55%. Enquanto isso, pessoas próximas ao atleta relatam muito aborrecimento com os xingamentos (na saída do gramado, o jogador havia dito que era “triste ouvir isso”.
De acordo com uma importante pessoa da direção alvinegra, o Santos não será passado para trás no caso Ganso. Assim como o presidente Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro já deixou claro, nos bastidores, o clube promete não abrir mão do dinheiro a que tem direito. Ainda é lembrada no Alvinegro a declaração de Delcyr Sonda, dono da DIS, de que o jogador não vestiria mais a camisa do Peixe.
- Temos a consciência tranquila. Para o Ganso sair, tem de depositar o dinheiro. O Sonda não falou que ele não jogava mais pelo Santos? Está jogando. Se ele é tão macho, deposita o dinheiro. É simples - define uma fonte, que prefere não se identificar.
Apesar de ter deixado claro o fim das negociações com o São Paulo em nota oficial, o Peixe já designou Eduardo Vassimon e Alvaro de Souza, integrantes do Comitê de Gestão, para cuidarem do assunto - ou seja, há quem defenda no clube que se o São Paulo aumentar a proposta de R$ 10,7 milhões pelos 45% dos direitos que pertencem ao Santos, as negociações serão reabertas. Dentro do próprio Peixe, aliás, as palavras usadas no comunicado em relação a Ganso não foram unanimidade.
Nos bastidores, o combinado foi de dar uma trégua na imprensa com o caso Ganso. Tudo porque a declaração do técnico Ney Franco, do Tricolor, de que já rabiscava o time com o meia pegou muito mal na Vila Belmiro - o próprio treinador já se desculpou pelas palavras.
Enquanto isso, Ganso segue com cabeça boa, como o próprio atleta já declarou, mas muito chateado com os novos episódios, segundo fontes que preferem não ser reveladas.
Apesar de não tomar nenhuma decisão com base nestes protestos, o clima criado após a derrota para o Bahia ajuda a fortalecer o pensamento do atleta de que o melhor para o seu futuro é deixar o Santos. Segundo estas mesmas pessoas, as chances de ele sair são de 50%.
Ganso quer definir o mais rápido possível seu futuro para novamente ter tranquilidade e poder voltar a render seu futebol. Hoje, o meia tem cinco jogos pelo Santos no Brasileirão e pode fazer mais uma partida antes de estourar o limite, que o impediria de atuar por outro clube da Série A. No passado recente, o atleta até ficou inclinado a renovar com o Peixe, mas o vazamento de informações na imprensa sobre a negociação voltou a minar tal possibilidade.
Com contrato até fevereiro de 2015, o futuro do jogador ainda é obscuro, mas está próximo de uma definição. A esperança é de que até a próxima semana, quando o Peixe já terá enfrentado o Sport, domingo, na Ilha do Retiro, a novela ganhe um ponto final.