Em 2007, Thiago Neves chegou ao Fluminense praticamente desconhecido no cenário nacional. Começou a despontar no título da Copa do Brasil, mas foi no ano seguinte que mostrou o cartão de visitas com uma Libertadores impecável. Na final, apesar do vice-campeonato, marcou quatro gols nos dois jogos contra a LDU. Tinha tudo para virar ídolo. Se transferiu para a Alemanha, passou por mais seis meses no Flu, foi para o Al Hilal até desembarcar novamente no Rio de Janeiro, mas direto para o maior rival: o Flamengo. Ao chegar lá pediu desculpas por ter "dançado o créu" após marcar um gol em um Fla-Flu, disse que estava agora jogando em um clube grande e atiçou a ira dos tricolores. Agora volta ao Tricolor dizendo estar novamente em casa e lutando para reconquistar a torcida, que foi sua um dia.
A primeira prova já vai poder ser tirada nesta sexta-feira, após sua apresentação oficial, marcada para 12h (de Brasília). Assim como fez com o técnico Abel Braga, Thiago Neves será apresentado oficialmente no Salão Nobre das Laranjeiras. A solenidade será liberada para os sócios do clube. Mas, logo em seguida, o jogador irá até a tribuna de honra do estádio para saudar os torcedores que forem ao estádio na área pública.
Mas este cenário não é novidade no futebol carioca. Ao longo da história, não faltam exemplos de jogadores que trocaram os clubes pelos rivais mexendo diretamente com a paixão do torcedor. Romário, por exemplo. Chegou ao Flamengo em 1995 como o melhor jogador do mundo. Anos depois voltou ao Vasco, clube que o revelou, mas, mesmo conquistando títulos e marcando muitos gols, nunca foi unanimidade. Saiu, foi para o Fluminense, outro rival, antes de retornar novamente para São Januário para marcar o milésimo gol da carreira. Ganhou uma estátua em São Januário que é mal vista por parte da torcida.
Renato Gaúcho também viveu extremos na dupla Fla-Flu. Campeão Brasileiro de 1987 com atuações decisivas, ganhou a simpatida da torcida rubro-negra. Mas anos depois, em 1995, virou ídolo tricolor ao marcar de barriga o gol decisivo da conquista do Estadual daquele ano. Mas, mesmo cultuado pelos tricolores, voltou a vestir a camisa do Flamengo em 1997 fazendo com que as duas torcidas não gostassem da situação.
Petkovic também viveu os dois lados. Autor do histórico gol do tricampeonato estadual do Flamengo sobre o Vasco em 2001 após cobrança de falta perfeita, Pet passou por Vasco, onde também foi campeão, e Fluminense. Anos depois voltou ao Flamengo, mas, diferentemente de Renato e Romário, nunca deixou de ser uma unanimidade entre os rubro-negros. E, mesmo não mostrando o fôlego de outros anos, ainda ajudou o clube a conquistar o Brasileiro de 2009.
Outros medalhões também já repetiram este caminho. Leonardo Moura, por exemplo, já vestiu a camisa dos quatro grandes. Ídolo eterno do Vasco, Edmundo também passou por Flamengo e Fluminense, mas não manchou sua imagem junto aos vascaínos. O zagueiro Junior Baiano também fez a transição entre Vasco e Flamengo sempre mostrando comprometimento e conquistando títulos. Atualmente de volta ao Vasco, Felipe também passou por Flamengo, onde marcou um gol em final sobre o clube de coração, e Fluminense. Mesmo assim segue na galeria dos ídolos vascaínos.
Outro que vestiu as quatro camisas dos grandes do Rio foi Beto. O ex-jogador afirmou que o segredo para fazer a torcida esquecer o passado no rival é um só: mostrar comprometimento e bom futebol. Pra ele, Thiago Neves vai conseguir tirar isso de letra já que é um grande jogador e que ainda é querido por boa parte dos tricolores pelo que fez nas outras passagens.
- Ele saiu do Fluminense, onde iniciou um processo de idolatria, mas foi para o Flamengo, beijou o escudo, se declarou e teve grandes atuações. Para apagar isso só mesmo jogando muito e mostrando comprometimento. Rapidinho vão esquecer - afirmou Beto, que só sofreu represálias quando se apresentou no Vasco.
- Todos sabiam do meu carinho pelo Flamengo. Rolou uma certa cobrança, mas a torcida rapidamente viu meu comprometimento e minha vontade de ajudar o Vasco. No fim das contas fui abraçado por eles. O segredo é esse - ensinou.
Parte da torcida tricolor ainda se mostra ressabiada com Thiago Neves. Após o título do Carioca do ano passado, o apoiador declarou que não tinha sido campeão no Rio e que "jogando em um time acostumado a decidir e vencer é outra coisa: você chega e ganha". Além disso, também elogiou a torcida do Flamengo e disse que não tem nada igual. Ele já garantiu que isso faz parte do passado. Mas para afastar qualquer desconfiança, basta o camisa 10 fazer o que quase o transformou em ídolo do Fluminense para que o lado rubro-negro faça definitivamente fique para trás.
A primeira prova já vai poder ser tirada nesta sexta-feira, após sua apresentação oficial, marcada para 12h (de Brasília). Assim como fez com o técnico Abel Braga, Thiago Neves será apresentado oficialmente no Salão Nobre das Laranjeiras. A solenidade será liberada para os sócios do clube. Mas, logo em seguida, o jogador irá até a tribuna de honra do estádio para saudar os torcedores que forem ao estádio na área pública.
Mas este cenário não é novidade no futebol carioca. Ao longo da história, não faltam exemplos de jogadores que trocaram os clubes pelos rivais mexendo diretamente com a paixão do torcedor. Romário, por exemplo. Chegou ao Flamengo em 1995 como o melhor jogador do mundo. Anos depois voltou ao Vasco, clube que o revelou, mas, mesmo conquistando títulos e marcando muitos gols, nunca foi unanimidade. Saiu, foi para o Fluminense, outro rival, antes de retornar novamente para São Januário para marcar o milésimo gol da carreira. Ganhou uma estátua em São Januário que é mal vista por parte da torcida.
Renato Gaúcho também viveu extremos na dupla Fla-Flu. Campeão Brasileiro de 1987 com atuações decisivas, ganhou a simpatida da torcida rubro-negra. Mas anos depois, em 1995, virou ídolo tricolor ao marcar de barriga o gol decisivo da conquista do Estadual daquele ano. Mas, mesmo cultuado pelos tricolores, voltou a vestir a camisa do Flamengo em 1997 fazendo com que as duas torcidas não gostassem da situação.
Petkovic também viveu os dois lados. Autor do histórico gol do tricampeonato estadual do Flamengo sobre o Vasco em 2001 após cobrança de falta perfeita, Pet passou por Vasco, onde também foi campeão, e Fluminense. Anos depois voltou ao Flamengo, mas, diferentemente de Renato e Romário, nunca deixou de ser uma unanimidade entre os rubro-negros. E, mesmo não mostrando o fôlego de outros anos, ainda ajudou o clube a conquistar o Brasileiro de 2009.
Outros medalhões também já repetiram este caminho. Leonardo Moura, por exemplo, já vestiu a camisa dos quatro grandes. Ídolo eterno do Vasco, Edmundo também passou por Flamengo e Fluminense, mas não manchou sua imagem junto aos vascaínos. O zagueiro Junior Baiano também fez a transição entre Vasco e Flamengo sempre mostrando comprometimento e conquistando títulos. Atualmente de volta ao Vasco, Felipe também passou por Flamengo, onde marcou um gol em final sobre o clube de coração, e Fluminense. Mesmo assim segue na galeria dos ídolos vascaínos.
Outro que vestiu as quatro camisas dos grandes do Rio foi Beto. O ex-jogador afirmou que o segredo para fazer a torcida esquecer o passado no rival é um só: mostrar comprometimento e bom futebol. Pra ele, Thiago Neves vai conseguir tirar isso de letra já que é um grande jogador e que ainda é querido por boa parte dos tricolores pelo que fez nas outras passagens.
- Ele saiu do Fluminense, onde iniciou um processo de idolatria, mas foi para o Flamengo, beijou o escudo, se declarou e teve grandes atuações. Para apagar isso só mesmo jogando muito e mostrando comprometimento. Rapidinho vão esquecer - afirmou Beto, que só sofreu represálias quando se apresentou no Vasco.
- Todos sabiam do meu carinho pelo Flamengo. Rolou uma certa cobrança, mas a torcida rapidamente viu meu comprometimento e minha vontade de ajudar o Vasco. No fim das contas fui abraçado por eles. O segredo é esse - ensinou.
Parte da torcida tricolor ainda se mostra ressabiada com Thiago Neves. Após o título do Carioca do ano passado, o apoiador declarou que não tinha sido campeão no Rio e que "jogando em um time acostumado a decidir e vencer é outra coisa: você chega e ganha". Além disso, também elogiou a torcida do Flamengo e disse que não tem nada igual. Ele já garantiu que isso faz parte do passado. Mas para afastar qualquer desconfiança, basta o camisa 10 fazer o que quase o transformou em ídolo do Fluminense para que o lado rubro-negro faça definitivamente fique para trás.
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