Rivaldo mostrou a razão por ter sido eleito o melhor jogador do mundo pela Fifa em 1999. Após receber lançamento de Dagoberto no meio da área, o meia chapelou com a coxa e tocou na saída de Paulo Musse
Já são 38 anos de idade, a movimentação é menor, o fôlego, também. Mas Rivaldo mostrou nesta quinta-feira que continua sendo Rivaldo. Em sua estreia com a camisa do São Paulo, marcou um golaço e foi fundamental na vitória por 3 a 2 para cima do Linense, de virada. De negativo, só o público, já que o Morumbi recebeu pouco mais de 14 mil torcedores para a grande estreia.
Ontem, no Rio, Ronaldinho estreou no Flamengo para um Engenhão lotado, mas não marcou na vitória suada por 1 a 0 sobre o Nova Iguaçu. Impossível não comparar os dois momentos, simbólicos para o futebol brasileiro e separados por menos de 24 horas.
Rivaldo teve menos espectadores para seu show. Mas foi mais decisivo. Deu rolinho no primeiro tempo e um chapéu impressionante no segundo tempo, imagem que será a mais mostrada e repetida nos próximos dias. Mais até do que o gol, que também foi uma pintura. Com o time perdendo, ele recebeu bola na área e, com a coxa, deu um chapéu no zagueiro. Depois, só tocou na saída do goleiro.
Os gols da virada, de Marlos e Rogério Ceni, de falta, acabaram sendo quase irrevelantes diante do show do estreante. O gol do atacante nasceu de um passe de Jean, pela esquerda. Marlos então acertou um forte chute, sem chances para o goleiro Paulo Musse. Já Rogério marcou um belo gol de falta, seu 95º pela contagem oficial da Fifa.
Com a vitória, o clube do Morumbi agorá é o 4ª colocado na classificação do Campeonato Paulista, com 12 pontos, atrás por conta do saldo de gols. O Linense segue em 14º, com apenas 5 pontos.
Na próxima rodada, o São Paulo vai a Ribeirão Preto, aonde enfrenta o Botafogo-SP, no estádio Santa Cruz. Já a Linense visita a Ponte Preta no Moisés Lucarelli.
O jogo
Com todos os holofotes voltados para sua estreia, Rivaldo foi o segundo jogador a tocar na bola nesta quinta-feira, logo depois de Dagoberto dar a saída de jogo. Aos 38 anos, o camisa 10 tentou chamar a responsabilidade, mas, sem entrosamento, encontrou dificuldades para construir jogadas.
Aos dois minutos, Rivaldo fez o que se espera de um armador e deu bom passe para Dagoberto, que ajeitou para Jean emendar a batida, exigindo defesa de Paulo Musse no meio do gol. Mesmo mais presente na frente, o Tricolor quase não conseguia levar perigo real à meta dos visitantes.
Rivaldo, então, arriscou uma batida de longe, mas a bola desviou em Bruno Quadros. Com a clara disposição de apenas se defender, o Linense levou mais de dez minutos para responder, em contragolpe puxado por André Luiz, que avançou pela esquerda e chutou. A bola desviou em Jean e quase enganou Rogério Ceni, mas o capitão se esticou para espalmar.
Com muita dificuldade em trabalhar a bola na intermediária ofensiva, o Tricolor atacou em chutes de longe, e Rivaldo se encarregou das bolas paradas. Em uma delas, bateu falta de longe, com efeito, e viu Paulo Musse espalmar. Depois, as diversas cobranças de escanteio foram bem afastadas pela linha defensiva do Linense.
Dagoberto e Ilsinho ainda se aventuraram com chutes, mas nenhum deles chegou à meta dos visitantes. Nos minutos finais, Ceni teve de mostrar atenção para espalmar uma batida venenosa de Marcus Vinícius.
No intervalo, Carpegiani sacou Ilsinho para a entrada de Marlos, mas o São Paulo voltou perdido ao gramado. André Luiz mandou para as redes logo no início da etapa complementar, mas o árbitro assinalou impedimento do jogador e não validou o gol, gerando muita reclamação dos visitantes.
Porém, aos seis minutos, não houve discussão. Depois de a defesa são-paulina rebater cruzamento para a entrada da área, Eric chegou livre para finalizar, fora do alcance de Rogério Ceni.
A torcida do São Paulo se assustou, mas foi recompensada pelo estreante da noite. Aos 12, Dagoberto passou na área para Rivaldo, que, com um toque de coxa, deu um chapéu em Bruno Quadros e emendou para as redes, marcando um golaço. Empurrado pela torcida, Carpegiani fez duas mudanças no Tricolor, colocando Fernandão e Luiz Eduardo nas vagas de Zé Vitor e Juan.
E o São Paulo não diminuiu o ritmo, virando o placar. Aos 19, Marlos recebeu a bola pela esquerda da área e arrematou com força, no ângulo da meta de Paulo Musse. O São Paulo diminuiu o ritmo, mas retomou o ataque nos minutos finais e ampliou. Rogério Ceni cobrou falta para assinalar o terceiro gol e aumentar a festa, que teve ainda chapéu e toque de letra de Rivaldo no meio-campo. Nos acréscimos, Alessandro ainda descontou para o visitante.
Ontem, no Rio, Ronaldinho estreou no Flamengo para um Engenhão lotado, mas não marcou na vitória suada por 1 a 0 sobre o Nova Iguaçu. Impossível não comparar os dois momentos, simbólicos para o futebol brasileiro e separados por menos de 24 horas.
Rivaldo teve menos espectadores para seu show. Mas foi mais decisivo. Deu rolinho no primeiro tempo e um chapéu impressionante no segundo tempo, imagem que será a mais mostrada e repetida nos próximos dias. Mais até do que o gol, que também foi uma pintura. Com o time perdendo, ele recebeu bola na área e, com a coxa, deu um chapéu no zagueiro. Depois, só tocou na saída do goleiro.
Os gols da virada, de Marlos e Rogério Ceni, de falta, acabaram sendo quase irrevelantes diante do show do estreante. O gol do atacante nasceu de um passe de Jean, pela esquerda. Marlos então acertou um forte chute, sem chances para o goleiro Paulo Musse. Já Rogério marcou um belo gol de falta, seu 95º pela contagem oficial da Fifa.
Com a vitória, o clube do Morumbi agorá é o 4ª colocado na classificação do Campeonato Paulista, com 12 pontos, atrás por conta do saldo de gols. O Linense segue em 14º, com apenas 5 pontos.
Na próxima rodada, o São Paulo vai a Ribeirão Preto, aonde enfrenta o Botafogo-SP, no estádio Santa Cruz. Já a Linense visita a Ponte Preta no Moisés Lucarelli.
O jogo
Com todos os holofotes voltados para sua estreia, Rivaldo foi o segundo jogador a tocar na bola nesta quinta-feira, logo depois de Dagoberto dar a saída de jogo. Aos 38 anos, o camisa 10 tentou chamar a responsabilidade, mas, sem entrosamento, encontrou dificuldades para construir jogadas.
Aos dois minutos, Rivaldo fez o que se espera de um armador e deu bom passe para Dagoberto, que ajeitou para Jean emendar a batida, exigindo defesa de Paulo Musse no meio do gol. Mesmo mais presente na frente, o Tricolor quase não conseguia levar perigo real à meta dos visitantes.
Rivaldo, então, arriscou uma batida de longe, mas a bola desviou em Bruno Quadros. Com a clara disposição de apenas se defender, o Linense levou mais de dez minutos para responder, em contragolpe puxado por André Luiz, que avançou pela esquerda e chutou. A bola desviou em Jean e quase enganou Rogério Ceni, mas o capitão se esticou para espalmar.
Com muita dificuldade em trabalhar a bola na intermediária ofensiva, o Tricolor atacou em chutes de longe, e Rivaldo se encarregou das bolas paradas. Em uma delas, bateu falta de longe, com efeito, e viu Paulo Musse espalmar. Depois, as diversas cobranças de escanteio foram bem afastadas pela linha defensiva do Linense.
Dagoberto e Ilsinho ainda se aventuraram com chutes, mas nenhum deles chegou à meta dos visitantes. Nos minutos finais, Ceni teve de mostrar atenção para espalmar uma batida venenosa de Marcus Vinícius.
No intervalo, Carpegiani sacou Ilsinho para a entrada de Marlos, mas o São Paulo voltou perdido ao gramado. André Luiz mandou para as redes logo no início da etapa complementar, mas o árbitro assinalou impedimento do jogador e não validou o gol, gerando muita reclamação dos visitantes.
Porém, aos seis minutos, não houve discussão. Depois de a defesa são-paulina rebater cruzamento para a entrada da área, Eric chegou livre para finalizar, fora do alcance de Rogério Ceni.
A torcida do São Paulo se assustou, mas foi recompensada pelo estreante da noite. Aos 12, Dagoberto passou na área para Rivaldo, que, com um toque de coxa, deu um chapéu em Bruno Quadros e emendou para as redes, marcando um golaço. Empurrado pela torcida, Carpegiani fez duas mudanças no Tricolor, colocando Fernandão e Luiz Eduardo nas vagas de Zé Vitor e Juan.
E o São Paulo não diminuiu o ritmo, virando o placar. Aos 19, Marlos recebeu a bola pela esquerda da área e arrematou com força, no ângulo da meta de Paulo Musse. O São Paulo diminuiu o ritmo, mas retomou o ataque nos minutos finais e ampliou. Rogério Ceni cobrou falta para assinalar o terceiro gol e aumentar a festa, que teve ainda chapéu e toque de letra de Rivaldo no meio-campo. Nos acréscimos, Alessandro ainda descontou para o visitante.
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