Maracanã reabre com festa no
primeiro teste antes da Copa
das Confederações e do
Mundial-2014
- Protestos, velhos problemas e boas novidades após dois anos e meio
- Cambistas venderam ingressos por até R$ 100
- Amigos de Ronaldo vencem Amigos de Bebeto por 8 a 5
Atualizado:
RIO - Muitos dirão que o novo Maracanã é um outro estádio, que o antigo acabou. Outros defenderão que a nova casa do futebol do Rio, além de ainda ser bonita, é mais moderna e confortável. O fato é que na sua primeira noite de futebol após mais de dois anos e meio, o novo e o tradicional conviveram no Maracanã. Como antigamente, o estádio viu craques no gramado, manifestações populares de todo tipo na plateia e antigos problemas. Compondo o cenário, telões de alta definição, iluminação de última geração, nova cobertura e um gramado irretocável.
O público de 27 mil pessoas, quase todo formado pelos operários da obra, parecia mais frio do que o habitual. Tanto que o novo Maracanã precisou de animadores para puxar coros e movimentar a plateia. Do lado de fora, cambistas vendiam por até R$ 100 ingressos que foram distribuídos gratuitamente aos trabalhadores e seus familiares. O trânsito também teve problemas, assim como alguns elevadores e banheiros do estádio, reprovados no primeiro evento teste para a Copa das Confederações deste ano e para a Copa do Mundo de 2014.
A festa, acompanhada pela presidente Dilma Rousseff, pelo governador Sérgio Cabral e pelo ex-presidente Lula, teve um show de luzes e de som. Telões e alto-falantes foram aprovados com louvor. Antes de a bola rolar, um vídeo com momentos históricos do Maracanã foi exibido. No fim, uma mensagem dava o tom de um estádio cuja obra ainda parece inacabada e, em parte, encerrada a toque de caixa. “Agora começa a nossa corrida contra o tempo”, dizia a frase final do vídeo. No sábado, até meia hora antes da abertura dos portões, operários trabalhavam no estádio.
BALANÇO DO TESTE: Pontos positivos e negativos
FOTOGALERIA: Diferentes protestos na reabertura
- Foi um bom evento-teste, mas ainda temos coisas para acertar. Uma delas são as bombas de água, que deixaram alguns banheiros sem abastecimento. Um dos elevadores não funcionou, dos quatro que foram testados. O saldo, porém, foi positivo - analisou ícaro Moreno, presidente da Empresa de Obras Públicas do Estado (Emop).
FOTOGALERIA: A chegada do público para o primeiro evento-teste
INFOGRÁFICO: Mapa do novo Maracanã, em detalhes
A alma do velho Maracanã está viva. Em parte, sim. Ao menos na irreverência do público. Após artistas como Neguinho da Beija-Flor, Naldo e Preta Gil se apresentarem, chegou a hora do Hino Nacional. A rubro-negra Sandra de Sá, o tricolor Ivan Lins, o alvinegro Eduardo Dusek e a vascaína Fernanda Abreu foram os encarregados. Primeira a cantar, Abreu, de camisa do Vasco, foi vaiada pela maioria rubro-negra. Na primeira vaia, o Maracanã teve cara de Maracanã.
O pontapé inicial coube a Antônio Pereira, o encarregado de soldas que foi o primeiro operário das obras do estádio. Depois dele, vieram os craques.
Mas houve desfalques. Maior artilheiro da história do Maracanã, Zico afirmou ter recebido um telefonema de Bebeto apenas na última quarta-feira, quando a imprensa noticiava que ele não estava “escalado” para o jogo entre amigos de Bebeto e amigos de Ronaldo. Àquela altura, disse Zico, já tinha compromisso inadiável fora do Rio. Assim como Romário, que fora confirmado no time de Bebeto mas não compareceu.
Mesmo assim, os jogadores deram charme à festa e protagonizaram belos momentos. Além de Ronaldo e Bebeto, jogaram nomes como Renato Gaúcho, Djalminha, Aldair e Zinho. E foi do time de Bebeto, que vestia uniforme com as cores da seleção brasileira, o primeiro gol do novo Maracanã, marcado por Washington, o Coração Valente. Foi um show de gols. Os Amigos de Ronaldo venceram os Amigos de Bebeto por 8 a 5. O Fenômeno marcou dois, um deles em bela jogada individual, ao driblar o zagueiro Donato com um elástico e bater cruzado de canhota. Já Bebeto fez o dele de pênalti, no último lance da partida.
O coração do Maracanã voltou a pulsar.
O público de 27 mil pessoas, quase todo formado pelos operários da obra, parecia mais frio do que o habitual. Tanto que o novo Maracanã precisou de animadores para puxar coros e movimentar a plateia. Do lado de fora, cambistas vendiam por até R$ 100 ingressos que foram distribuídos gratuitamente aos trabalhadores e seus familiares. O trânsito também teve problemas, assim como alguns elevadores e banheiros do estádio, reprovados no primeiro evento teste para a Copa das Confederações deste ano e para a Copa do Mundo de 2014.
A festa, acompanhada pela presidente Dilma Rousseff, pelo governador Sérgio Cabral e pelo ex-presidente Lula, teve um show de luzes e de som. Telões e alto-falantes foram aprovados com louvor. Antes de a bola rolar, um vídeo com momentos históricos do Maracanã foi exibido. No fim, uma mensagem dava o tom de um estádio cuja obra ainda parece inacabada e, em parte, encerrada a toque de caixa. “Agora começa a nossa corrida contra o tempo”, dizia a frase final do vídeo. No sábado, até meia hora antes da abertura dos portões, operários trabalhavam no estádio.
BALANÇO DO TESTE: Pontos positivos e negativos
FOTOGALERIA: Diferentes protestos na reabertura
- Foi um bom evento-teste, mas ainda temos coisas para acertar. Uma delas são as bombas de água, que deixaram alguns banheiros sem abastecimento. Um dos elevadores não funcionou, dos quatro que foram testados. O saldo, porém, foi positivo - analisou ícaro Moreno, presidente da Empresa de Obras Públicas do Estado (Emop).
FOTOGALERIA: A chegada do público para o primeiro evento-teste
INFOGRÁFICO: Mapa do novo Maracanã, em detalhes
A alma do velho Maracanã está viva. Em parte, sim. Ao menos na irreverência do público. Após artistas como Neguinho da Beija-Flor, Naldo e Preta Gil se apresentarem, chegou a hora do Hino Nacional. A rubro-negra Sandra de Sá, o tricolor Ivan Lins, o alvinegro Eduardo Dusek e a vascaína Fernanda Abreu foram os encarregados. Primeira a cantar, Abreu, de camisa do Vasco, foi vaiada pela maioria rubro-negra. Na primeira vaia, o Maracanã teve cara de Maracanã.
O pontapé inicial coube a Antônio Pereira, o encarregado de soldas que foi o primeiro operário das obras do estádio. Depois dele, vieram os craques.
Mas houve desfalques. Maior artilheiro da história do Maracanã, Zico afirmou ter recebido um telefonema de Bebeto apenas na última quarta-feira, quando a imprensa noticiava que ele não estava “escalado” para o jogo entre amigos de Bebeto e amigos de Ronaldo. Àquela altura, disse Zico, já tinha compromisso inadiável fora do Rio. Assim como Romário, que fora confirmado no time de Bebeto mas não compareceu.
Mesmo assim, os jogadores deram charme à festa e protagonizaram belos momentos. Além de Ronaldo e Bebeto, jogaram nomes como Renato Gaúcho, Djalminha, Aldair e Zinho. E foi do time de Bebeto, que vestia uniforme com as cores da seleção brasileira, o primeiro gol do novo Maracanã, marcado por Washington, o Coração Valente. Foi um show de gols. Os Amigos de Ronaldo venceram os Amigos de Bebeto por 8 a 5. O Fenômeno marcou dois, um deles em bela jogada individual, ao driblar o zagueiro Donato com um elástico e bater cruzado de canhota. Já Bebeto fez o dele de pênalti, no último lance da partida.
O coração do Maracanã voltou a pulsar.
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