sábado, 8 de dezembro de 2007

Felipão aponta distinções lusos x brasucas

07/12/2007 - 19h18m - Atualizado em 07/12/2007 - 20h12m

Técnico diz que nível técnico é parecido, mas portugueses oscilam no lado psicológico

GLOBOESPORTE.COM No Rio de Janeiro

Ag.

Luiz Felipe Scolari acredita que tem 95% de aprovação entre os portugueses

Treinador da seleção portuguesa desde que deixou a brasileira após a Copa de 2002, Luiz Felipe Scolari fez nesta sexta-feira um exercício de comparação entre os jogadores dos dois países. Na opinião do pentacampeão, os brasileiros levam vantagem na força mental.

- Não existem grandes diferenças no nível técnico, mas existem diferenças no nível psicológico. Os portugueses às vezes são muito otimistas, até mesmo eufóricos, e outras vezes caem em depressão e ficam pessimistas, enquanto os brasileiros são mais constantes - diz Felipão, em declarações publicadas pela agência Ansa.

Scolari afirmou ainda que tem contrato com Portugal até o fim da Eurocopa de 2008 e que não pensa em abandonar seu cargo.

- Estou muito bem em Portugal, onde penso que 95% das pessoas me apóiam e não tenho motivos para mudar - afirma o técnico.

Por fim, Felipão lembrou que a seleção de Portugal precisa de líderes como foram Figo e Pauleta, jogadores que já não defendem o selecionado luso.

- Cristiano Ronaldo não é ainda uma referência absoluta, mas em dois ou três anos será certamente um líder - previu o técnico.

Fonte:GloboEsporte.com

http://globoesporte.globo.com/ESP/Noticia/Futebol/Campeonatos/0,,MUL209722-4844,00.html

segunda-feira, 16 de julho de 2007

Dunga + Brasil 3 x Argentina 0

Jornal argentino define derrota como uma "tristeza sem fim"

Famoso pelas suas provocações em relação ao futebol brasileiro, neste domingo o jornal argentino Olé definiu em seu site a derrota por 3 a 0 dos 'hermanos' para o Brasil como uma "tristeza sem fim".

O bom momento da Argentina, considerada favorita para a conquista da Copa América 2007, provocou no país vizinho uma confiança para findar um jejum de 14 anos sem título.

Entretanto, o time do técnico Alfio Basile, após uma campanha perfeita na competição, esteve apático no duelo com os comandados de Dunga.

"Foi massacrada, nada menos do que pelo Brasil, depois de 90 minutos de impotência, de dúvidas, de confusão, de nada mesmo", descreveu o veículo de comunicação argentino.

"Hoje a Argentina não teve vida. Acumulou erros na zaga, no meio não fez nada e no ataque passou em branco.

Seu rival aplicou a perfeição no plano de jogo, meteu três gols e merecia mais.

Foi o pior do pior, justo em um momento ideal para encerrar a pesada cruz de 14 anos sem títulos", acrescentou o Olé.

Após um relato da partida repleto de críticas à apatia do time argentino em campo, o seguinte parágrafo encerrou a opinião do jornal portenho.

"A Argentina, por pura obrigação, pressionou para nada.

Ia sem saber aonde e terminou em um beco escuro, confusa, exposta a uma 'cacetada' histórica, dessas que doem na alma".

(do UOL Esporte - 15/07/2007 - Da Redação
Em São Paulo)

quinta-feira, 21 de junho de 2007

REAL MADRID + ROBINHO 1 X DUNGA 0

(Enviado por Afonso Paim)

De repente a história se repete.

É assim mesmo, em todas as ocasiões de Copa América.

O treinador da seleção brasileira quer a liberação imediata dos jogadores convocados, enquanto os seus respectivos clubes procuram evitar ou adiar a sua liberação, face os compromissos programados.

Quem está com razão nesta peleja?

Por consideramos a Seleção como a “pátria de chuteiras”, pensamos de forma passional e torcemos pela imediata liberação dos jogadores convocados.

Mas onde ficam os interesses dos clubes que gastam verdadeiras fortunas para adquirir jogadores e, durante a convocação, continuam lhes pagando altas quantias?

Muitas vezes, no momento em que poderiam ter o retorno dos investimentos, são privados de seus craques.

É o que quase ocorreu no caso de Robinho, quando por insensibilidade ou, apenas, por capricho, Dunga insistia na presença do jogador do Real, desde o primeiro dia de treinamento, como se aquele “jogão” decisório não constituísse mais uma experiência e um retoque na imagem do jovem craque brasileiro.

Numa mesma jogada infeliz, o treinador da nossa seleção tentou desfalcar o Real Madrid de um jogador importante, em um momento decisivo, o que poderia ter alterado o resultado daquele campeonato e, ao mesmo tempo, privar o Robinho de participação em uma partida final, na qual ele se tornou elemento chave para a conquista do título de Campeão Espanhol, para si e para seu clube.

Ainda que reconheçamos a capacidade do treinador brasileiro, não concordamos com ele ao achar que um treino da Seleção é mais importante que uma final de campeonato na Europa.

Cai na Real Dunga! Ou seria na do Real?

O desfecho do campeonato, no qual Robinho se destacou e participou de forma brilhante nas jogadas que resultaram em dois gols e deu o título para o Real, tornou evidente que o clube espanhol estava com a razão ao insistir na presença do nosso craque (ou deles?) a fim de participar da partida decisiva, tornando patente que a postura do Dunga representava mera conduta emocional, incompatível com o papel de treinador de seleção, para o que se exige equilíbrio, frieza e bom senso.

Estas assertivas se tornam evidentes, até porque o super craque chegou à tempo de treinar e ainda “charlou”, ao dizer que “o Real Madrid é o clube que me paga.”
Teria o Real Madrid conseguido ser campeão sem o concurso de Robinho?

Se o despropósito de Dunga prevalecesse, o Real Madrid poderia não ter conquistado o almejado título e o Robinho teria perdido a chance de ser campeão na Europa.

Em qualquer hipótese, qual seria a motivação do jogador, na Copa América, o Dunga tivesse conseguido lhe tirar a chance de possuir o título de campeão espanhol e de ter contribuído para que o seu clube o conquistasse?

Neste caso, sobra, também, para a CBF que sabe muito bem que em todas as ocasiões de Copa América se repete esta novela, a qual “não vale a pena ver de novo.”

Que se faça então uma escolha, de uma vez por todas, abrindo mão, para este evento, dos jogadores já consagrados e, oferecendo oportunidade para os talentos emergentes, que não são poucos, ou se adapte o calendário da CBF, e de outras entidades desportivas, à realidade mundial.